Trash and Nonsense

Este blog tem a pretensão de promover cultura, discutir informações e entreter através de imagens, vídeos e artigos. Colabore com artigos e sejam bem vindos! Obrigado

31 julho 2006

Brasil mostra a tua cara!!!



Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o

Brasil. E realmente parece que é um vício falar mal do

Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e

negativos, mas no exterior eles maximizam os

positivos, enquanto no Brasil se maximizam os

negativos.


Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram

horrores porque não há nada automatizado. Só existe

uma companhia telefônica e (pasmem!) se você ligar

reclamando do serviço, corre o risco de ter seu

telefone temporariamente desconectado.


Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito

de enrolar o sanduíche em um guardanapo ou de lavar as

mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues

europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma

mão suja entregam o pão ou a carne.


Em Londres, existe um lugar

famosíssimo que vende

batatas fritas enroladas em folhas de jornal e tem

fila na porta.


Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de

não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe.

umam até em elevador.


Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau

humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no

Brasil podia ir pra lá dar aulas de "Como conquistar

o Cliente".


Você sabe como as grandes potências fazem para

destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se

você parar para observar, em todo filme os EUA a Bandeira

Nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos

emotivos. Temos uma língua que, apesar de não se parecer

quase nada com a língua portuguesa, é chamada de

língua portuguesa, enquanto que as empresas de software

a chamam de português brasileiro, porque não conseguem

se comunicar com os seus

usuários brasileiros através

da língua Portuguesa. Somos vítimas de vários crimes

contra nossa pátria, crenças, cultura,língua etc...

Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos

muitas razões para resgatar nossas raízes culturais.


Os dados são da Antropos Consulting:


1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no

combate à AIDS e de outras doenças sexualmente

transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está

participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos

países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a

mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal

Regional Eleitoral (TRE)estava informatizado em todas

as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24

horas depois do início das apurações.O modelo chamou a

atenção de uma

das maiores potências mundiais: os

Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser

refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando

em xeque a credibilidade do processo.

5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os Internautas

brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na

América Latina.

6. No Brasil, temos 14 fábricas de veículos instaladas

e outras 4 se instalando, enquanto alguns países

vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos, 97,3%

estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o

segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a

ada mês.

9. Na telefonia fixa, nosso país ocupa a quinta

posição em número de linhas instaladas.

10. Das empresas brasileiras, 6.89% Possuem certificado

de qualidade ISSO 9000, maior número entre os países

em desenvolvimento. No

México, são apenas 300 empresas e

265 na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e

helicópteros executivos.


Por que temos esse vício de só falar mal do nosso Brasil?


1. Por que não nos orgulhamos em dizer que nosso

mercado editorial de livros é maior do que o da Itália,

com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que temos o mais moderno sistema bancário

do planeta?

3. Que nossas agências de publicidade ganham os

melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falamos que somos o país mais

empreendedor do mundo e que mais de 70% dos

brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte

de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizemos que somos hoje a terceira

maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está

punindo seus próprios membros, o que raramente

ocorre

em outros países ditos civilizados?

7. Por que não nos lembramos que o povo brasileiro é

um povo hospitaleiro que se esforça para falar a

língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para

atendê-los bem?

8. Por que não nos orgulhamos de ser um povo que faz

piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos

de cabeça erguida.


É! O Brasil é um país abençoado de fato.

Bendito este povo, que possui o dom de unir

odas as raças, de todos os povos.


Bendito este povo, que sabe entender todos os

sotaques.


Bendito este povo, que oferece todos os tipos de

climas para contentar toda gente.


Bendita seja, querida pátria chamada Brasil!


Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas

que você puder. Talvez não consigamos mudar a atitude

de cada brasileiro que ler estas palavras, mas,

pelo

menos, por alguns momentos, ele irá refletir e se

orgulhar de ser BRASILEIRO!

Publicada por DeSoRDeM em 8:49 AM 0 comentários
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28 julho 2006

Antológico !!! Cetano e Jorge Ben Jor (Ivi Brussel)

Publicada por DeSoRDeM em 11:42 AM 0 comentários
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27 julho 2006

Cotas nas Universidades

Teses e truques

Míriam Leitão


Em vez de discutir cota, é melhor investir na educação. Não se deve adotar um sistema que separa por raça, pois isso criará racismo. Não se pode ferir o princípio constitucional de que todos são iguais perante a lei. Nunca pode ser revogado o princípio do mérito acadêmico. Os argumentos se repetem e parecem ótimos. Escondem a mesma resistência ao tema racial que temos mantido desde a abolição e as conclusões estão truncadas. Nunca, os que defendem cotas raciais na universidade propuseram a escolha entre cotas e qualidade da educação. Não há essa dicotomia. É uma falsidade para truncar o debate. É fundamental melhorar a educação em todos os níveis. As cotas raciais não revogam essa idéia. O princípio da igualdade perante a lei é a pedra que sustenta as sociedades democráticas e modernas. As ações afirmativas não vão revogá-lo. A igualdade perante a lei sempre conviveu com o tratamento diferente aos desiguais. Na área tributária, a regressividade, por exemplo: a alíquota para os

mais ricos é maior. As transferências de renda são para quem tem renda abaixo das linhas de pobreza e miséria. Mulheres estão sub-representadas na política e, para tentar vencer isso, há a cota de 30% nas candidaturas. No comércio internacional, existe o princípio do tratamento diferenciado para os países mais pobres. Há muito tempo, o Direito convive com os dois princípios, como complemento um do outro. Um garante o outro. Tratar da mesma forma os desiguais acentua a desigualdade. O princípio da igualdade perante a lei é apresentado na discussão como um truque. Não há conflito entre ele e o outro

princípio civilizatório do tratamento diferenciado aos desiguais. Quem quer defender o princípio da igualdade perante a lei deveria fazer um manifesto contra, por exemplo, a aberração de prisão especial para criminosos com curso superior. O mérito acadêmico tem que ser preservado na formação universitária. Ele não está sob ameaça com medidas para aumentar o ingresso de negros na universidade. As avaliações de desempenho de diversas universidades mostram que não há esse risco. Os adversários das cotas rejeitam as avaliações dizendo que ainda não foi feito um estudo consistente. O mesmo argumento invalida seus próprios argumentos de que a qualidade da universidade estará em risco com as cotas. A universidade americana, que nunca abriu mão do mérito acadêmico, dá pontuação diferenciada por razões raciais, sociais e até aos esportistas no ingresso nas escolas. Não podem ser adotadas políticas que incentivem o racismo. Quem discordaria disso? Esse argumento usado contra as cotas é um dos mais perversos truques. As políticas de ação afirmativa não vão criar o racismo. Não se

cria o que já existe. O Brasil tem um fosso enorme, resistente, entre brancos e negros e é esse fosso que se pretende vencer. Sem o incentivo à mobilidade, o Brasil carregará para sempre as marcas da escravidão. Ela tem se eternizado por falta de debate e de políticas dedicadas a superar o problema. Empresas internacionais adotam há tempos metas para aumentar a diversidade de seus funcionários, executivos e gerentes. É um objetivo desejável no mundo multiétnico e que se quer menos racista e menos injusto. Órgãos públicos americanos usam nas suas contratações mecanismos para aumentar a representatividade das várias partes da sociedade. Governos diversos usam incentivos para determinadas políticas como parte dos seus critérios de seleção de fornecedores nas compras governamentais. Nada há de errado e novo nessas políticas. O que há é que, pela primeira vez, fala-se em usar esses mecanismos para promover a ascensão dos negros no Brasil. O país tem um horror atávico a discutir o tema. Já se escondeu atrás de inúmeros sofismas. Acreditava estar numa bolha não racial, um país diferente, justo por natureza. Não existe raça. É fato. Biológica e geneticamente não existe, como ficou provado em estudos recentes. Isso é mais um argumento a favor das políticas anti-racistas e não o contrário. Os avanços acadêmicos na área só servem para mostrar que os negros são mais pobres, têm piores empregos, ganham menos, não por qualquer incapacidade congênita, mas por falha da sociedade em construir oportunidades iguais. Isso se corrige com políticas públicas, iniciativas privadas, para desmontar as barreiras artificiais ao acesso dos negros à elite. O debate é livre e benéfico. O problema não é o debate, mas alguns dos argumentos. E pior: os truques. Acusar de promover o racismo o primeiro esforço anti-racista após 118 anos do fim da escravidão é uma distorção inaceitável.


Quem gosta do Brasil assim deve ter a coragem de dizer isso. Quem não acha estranho, nem desconfortável, entrar nos restaurantes e só ver brancos, ver na direção das empresas apenas brancos, conviver com uma elite tão monocromática, tudo bem. Deve simplesmente dizer que prefere conservar o Brasil como ele é, com os brancos e negros mantidos assim: nesta imensa distância social.


Jornal: O GLOBO Autor:

Editoria: Economia Tamanho: 814 palavras

Edição: 1 Página: 20

Coluna: Panorama Econômico Seção:

Caderno: Primeiro Caderno




Agência O Globo


Publicada por DeSoRDeM em 1:33 PM 3 comentários
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21 julho 2006

Santa Teresa olhando a Lapa


Santa Teresa olhando a Lapa, originally uploaded by ! Claudio Lara ♫.

Santa Teresa olhando a Lapa

Foto de parte do Centro do Rio onde fica a Lapa.
Quase no centro da foto está Fundição Progresso e mais abaixo encoberto o famoso Circo Voador.
À espera dos seus fieis freqüentadores estão a esquerda a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro e no centro os Arcos da Lapa - pecado e salvação lado-a-lado.

Na parte superior da foto estão em destaque os três prédios mais poderosos do Brasil: O mais alto é a sede administrativa do Banco do Brasil - agência 001. O prédio todo negro é o BNDES. E no centro deles está o prédio da Petrobrás com seus jardins suspensos. Ligeiramente encoberto pelo prédio da Petrobrás está a agência Central da Caixa Econômica Federal e seu malfadado SFH.
Para os pecadores a Lapa não fecha e não tem dia. É a velha boêmia carioca de ontem que nem o tempo apagou.

♪ ♫ ♪ ♫ ♪ ♫ ♪ ♫ ♪ ♫ ♪ ♫ ♪ ♫ ♪ ♫ ♪

[ ♪ ] Música do Dia - Chico Buarque - Homenagem ao Malandro

Uploaded by ! Claudio Lara ♫ on 10 Aug '05, 5.12pm PDT.

Publicada por DeSoRDeM em 2:30 PM 1 comentários
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20 julho 2006

Pra quem acredita que os "chefes do tráfico" são todos ignorantes, leiam isso..

Jornal: O GLOBO
>Editoria: Segundo Caderno
>Edição: 1, Página: 8
>Coluna: Arnaldo Jabor
>
> Entrevistado: Marcos Willians Herbas Camacho – Marcola
>

Estamos todos no inferno. Não há solução, pois não conhecemos nem o problema.

- "Você é do PCC?"
- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível...
Vocês nunca me olharam durante décadas... E antigamente era mole resolver o
problema da miséria.. O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de
renda, poucas favelas, ralas periferias...
A solução é que nunca vinha... Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez
alocou uma verba para nós?
Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a
"beleza dos morros ao amanhecer", essas coisas...
Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de
medo... Nós somos o início tardio de vossa consciência social...
Viu? Sou culto... Leio Dante na prisão...

- "Mas... A solução seria..."
- Solução? Não há mais solução, cara... A própria idéia de "solução" já é um
erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por
cima da periferia de São Paulo?
Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com
um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico,
revolução na educação, urbanização geral; tudo teria de ser sob a batuta quase
que de uma "tirania esclarecida", que pulasse por cima da paralisia burocrática
secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287
sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC...) e do Judiciário, que
impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país,
teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais
e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios...). E tudo isso
custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na
estrutura política do país. Ou seja: é impossível. Não há solução.

"- Você não têm medo de morrer?"
- Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem
entrar e me matar... Mas eu posso mandar matar vocês lá fora.... Nós somos
homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba... Estamos no centro do
Insolúvel, mesmo... Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte,
a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos,
diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque
do coração... A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala...

Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em "seja marginal, seja
herói?" Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha...
Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né?
Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante... Mas meus soldados
todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país.

Não há mais proletários, ou infeliz ou explorados. Há uma terceira coisa
crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se
diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade.
Já surgiu uma nova linguagem.
Vocês não ouvem as gravações feitas "com
autorização da Justiça?" Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie
de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada
pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com
chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são
fungos de um grande erro sujo.


- "O que mudou nas periferias?"

- Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar
não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório...
Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma
empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no
"microondas"... Ha, ha... Vocês são o Estado, quebrado, dominado por
incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão.
Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra
estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados.
Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm
mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade.
Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós
somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são
odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora,
somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos
esquecem assim que passa o surto de violência.

- "Mas o que devemos fazer?"
- Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado,
senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de
cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército?
Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas... O país está
quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano,e o Lula ainda
aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar
contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, "Sobre a guerra". Não há
perspectiva de êxito... Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas
brechas... A gente já tem até foguete antitanques... Se bobear, vão rolar uns
Stingers aí...
Pra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas... Aliás, a gente
acaba arranjando também "umazinha", daquelas bombas sujas mesmo. Já pensou?
Ipanema radioativa?

- "Mas... Não haveria solução?"

- Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a
"normalidade". Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma
autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco... Na boa... Na
moral.. Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos dele e
vocês... Não têm saída. Só a merda.
E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por
quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o
divino Dante: "Lasciate ogna speranza voi che entrate!"
Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno
Publicada por DeSoRDeM em 11:38 AM 3 comentários
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18 julho 2006

Tudo pelo sexual


no mínimo volta à primeira página Especial


Ricardo Calil

Com apenas uma semana de exibição, "Páginas da vida" produziu um cardápio sexual inédito para uma novela brasileira. No primeiro capítulo, Manoel Carlos ofereceu um aperitivo do que estava por vir, com uma generosa dose de sexo verbal. Várias personagens mostraram-se frustradas com o desempenho de seus parceiros, a começar pela protagonista Helena (Regina Duarte). “Eu sinto o mesmo tesão de sempre. Mas o sexo agora é meio formal. Ele bate ponto, vira pro lado e dorme. Antes, a gente transava pra valer. Agora viramos funcionários públicos do sexo”, reclamou Helena.

Dois dias depois, o cardápio foi incrementado com cenas de strip-tease, voyeurismo e uma insinuação de sexo a três. Em sua noite de núpcias, Olivia (Ana Paula Arósio) e Silvio (Edson Celulari) chamaram Isabel (Vivianne Pasmanter) para fotografá-los com roupas de baixo e excitarem-se com a fantasia de um ménage à trois. Quando a fotógrafa foi embora, Olivia fez um strip-tease para Silvio, deixando Arósio totalmente nua em cena, com os seios e parte da bunda à mostra – em uma seqüência que ficou, em conteúdo e estética, muito próxima aos programas soft core exibidos de madrugada pelo Multishow. Na cena seguinte, dois adolescentes observaram Sandra (Danielle Winits) trocar de roupa por uma fresta na porta. Ela ficou apenas com uma calcinha, de costas, mas foi possível ver seus seios, de relance.

No sábado, a verve sexual da novela chegou ao paroxismo com o depoimento real de uma mulher anônima de 68 anos sobre sua descoberta do orgasmo pela masturbação. "Com 45 anos, ganhei um LP do Roberto Carlos, botei na vitrola a música 'Côncavo e Convexo' e fui dormir. E, quando acordei, estava com a perna suspensa, a calcinha na mão e toda babada. Comentei com as amigas, elas disseram: 'Você gozou!'. Aí que vim saber o que era gozo. Moral da história: sou uma mulher de 68 anos, que homem pra mim não faz falta, eu mesma dou meu jeito."

Se o sexo na novela tivesse se resumido a um episódio isolado, Manoel Carlos poderia argumentar que era uma exigência dramática de uma determinada cena. Mas, com o acúmulo de ocorrências, fica claro o caráter apelativo e programático da iniciativa. A lógica por trás de "Páginas da vida" ficou muito parecida com a do comércio do sexo: oferece um programa sexual em troca de um pagamento. No caso da novela, as moedas são a polêmica e a audiência.

Mas há um componente perverso em "Páginas da vida": no mesmo programa, misturam-se o sexual e o social, o erótico e o educativo, sem que os limites entre um e outro fiquem claros. Em sua primeira semana, a novela não apenas bateu recordes de cenas de sexo, como também de merchandising social. Para cada apelação, houve uma boa causa – seja a defesa do parto natural ou o ataque ao preconceito contra portadores de síndrome de Down.

Até agora, "Páginas da vida" alternou-se, de maneira bipolar, entre a sacanagem e a correção política, como se a Globo acreditasse que a segunda anula a primeira. O mais provável é que elas se confundam na cabeça do espectador. Afinal, o depoimento sobre masturbação de uma senhora de 68 anos é um avanço no tratamento do sexo por uma novela ou uma busca desesperada pela audiência?

Uma coisa é certa: a cena foi inapropriada e constrangedora, passou dos limites do bom senso e do bom gosto. Não porque mostrou a sexualidade de uma mulher de terceira idade. Mas porque sua descrição da masturbação foi chula, grosseira. O depoimento pode ter o efeito inverso ao desejado: em vez de provocar polêmica e aumentar a audiência, dar munição aos conservadores e despertar a rejeição dos espectadores à novela. A Globo está superestimando a vontade do público de ver sexo na TV. Quem quer ouvir – ao lado da mulher, da sogra e dos filhos - que alguém ficou "toda babada" ouvindo "Côncavo e Convexo"?
Publicada por DeSoRDeM em 10:25 AM 1 comentários
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17 julho 2006

Superman


Não superou as expectativas ! Um filme morno sem empolgação, monótono, cheio de clichês. O ator que interpretou o super (Brandon Routh) até que se empenhou bem em tentar imitar Christopher Reever, mas ficou só na imitação, talvez fosse mais interessante se tivesse criado a sua própria maneira. A computação gráfica que invade os filmes de ação e ficção quando exagerada tira um pouco da emoção, quando se percebe o truque a frustração é inevitável. Senti falta de uma estória que mesmo que não desse continuação ( acho que nem seria o caso) aos anteriores, empolgasse pelas surpresas. Um roteiro inexistente só não faz afundar de vez com o filme pois conta com a presença impecável de Kevin Spacey que não deixa nada a dever ao grande Gene Hackman na interpretação de Lex Luthor. Está mais que provado que evolução tecnológica não é garantia de um bom filme. Sinceramente, uma coisa eu posso dizer, pela primeira vez, ao ver um filme de super herói, eu desejei não possuir tais poderes. É um tormento!! Seria cansativo e tedioso ter que me preocupar com tudo e com todos , bancando o herói 24 horas por dia, vivendo a vida dos outros, salvando de desastres, roubos, assassinatos, maremotos, terremotos, etc, e ainda recebendo crítica de alguém que se sentiu injustiçado por eu ter demorado, ora francamente !!! Talvez a maior fraqueza do supreman seja seu próprio ego, ou por qual motivo uma pessoa sairia por aí querendo convencer a todos do que se é capaz. Como diria Raul Seixas: Ei Jesus Cristo! Sabe o que você faz ? Deixa o pai de lado e foge pra morrer em paz!


Nilo do Anjos

Publicada por DeSoRDeM em 3:53 PM 3 comentários
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A Copa de Zidane


no mínimo volta à primeira página Marcos Caetano



Eu não vinha gostando da Copa de 2006. Não por causa do tombo da nossa seleção, numa derrota que causou mais raiva do que tristeza. O que estava me deixando frustrado na mais recente edição do maior evento esportivo do planeta era a ausência do fator humano. Nenhum craque de verdade havia brilhado na competição e os esquemas táticos conservadores vinham ofuscando o brilho dos jogadores, de forma que a defesa da Itália – assim, sem nomes, no sentido coletivo – obtinha mais destaque do que qualquer atleta.

Foi quando a cabeçada de Zidane em Materazzi recolocou as coisas em seus devidos lugares. Em mim, pelo menos, aquela cabeçada teve o mesmo impacto que no peito do zagueiro italiano. “A dor não pode mais do que a surpresa” – escreveu Guimarães Rosa. A dor de ver Zidane abrindo mão de um fecho glorioso para a sua carreira só não foi maior do que a minha surpresa ao acompanhar seu gesto final. O ato de Zidane relembrou-me que o futebol, felizmente, é praticado por indivíduos, sempre sujeitos a falhas e destemperos. Conforme o final da prorrogação se aproximava, o mundo pressentia o desfecho épico para uma Copa carente de brilho individual. Tal desfecho seria a consagração de Zidane, que marcaria o gol da vitória, daria um passe para o gol do campeonato ou levaria sua equipe ao título na disputa de pênaltis. Mesmo se perdesse nos pênaltis, o craque francês já teria assegurado seu papel de grande herói. Só que Zidane não quis entrar para a história como personagem épico – mas como um personagem trágico.

Eu não consigo me lembrar de outro mito do esporte que, a instantes da glória, tenha jogado tudo fora para fazer valer os seus princípios ou a sua honra. Muitos poderão dizer, com razão, que faltou esperteza ao francês. Poderão alegar, com razão, que Pelé deve ter colecionado milhares de xingamentos racistas, sem jamais ter posto em risco sua carreira por conta de um revide fora de hora. Só que Pelé era Pelé, a quase-perfeição em forma de atleta, enquanto Zidane... Bem, Zidane é antes de mais nada Zinedine – ou simplesmente Zizou –, filho de imigrantes argelinos de Marselha, que teve que lutar a vida inteira para ser respeitado numa França marcada por preconceitos de raça e religião.

Nos instantes em que ouviu Materazzi construir de forma ardilosa, palavra por palavra, sua provocação insidiosa, ofendendo, dizem, a mãe, as filhas do craque e talvez até Alá, o homem Zidane, com um ombro estropiado e fisicamente exaurido após 109 minutos da partida que seria a última antes de sua aposentadoria, perdeu a batalha íntima para o menino Zizou. Não. Nem mesmo numa final de Copa do Mundo Zizou permitiria que alguém xingasse seus familiares ou rebaixasse seu Deus. Poderia ter quebrado a perna do ofensor, mas isso denotaria deslealdade. Poderia ter esbofeteado o infame, mas preferiu não sujar as mãos. Como um touro fustigado antes da última faena, Zidane preferiu a cabeçada. E foi assim que o grande craque se despediu dos gramados não com uma taça nas mãos, mas com um cartão vermelho brandido frente a seu rosto.

Zidane salvou a Copa do Mundo porque devolveu à competição sua dimensão humana. Porque nada, absolutamente nada é mais extraordinário do que o ser humano, em seu patético esplendor. Ele salvou do limbo uma Copa triste – e eu o respeito por isso. Mandou às favas contratos milionários de publicidade, assessores de imprensa, conselhos de marqueteiros e todas essas coisas que vêm tirando a graça do futebol para mostrar-se exatamente como é: com erros e acertos; sem juízo, mas com sangue nas veias. Só ficarei decepcionado se um dia ele se confessar arrependido pelo que fez. Que o craque da Copa jamais faça as pazes com o mundo, para poder continuar em paz consigo mesmo. Que Zidane e o menino Zizou permaneçam fiéis um ao outro – e assim vivam felizes para sempre.
Publicada por DeSoRDeM em 9:34 AM 1 comentários
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13 julho 2006

Nonsense!!

Publicada por DeSoRDeM em 10:30 AM 2 comentários
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Impressionante!!!



Vejam como este casal troca rápido de roupa e no final você estará se perguntando como foi possível.
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12 julho 2006

Teoria explica como humanos reconhecem rostos



LONDRES (Reuters) - Os macacos se reconhecem comparando rostos com uma imagem média armazenada em seus cérebros, e não memorizando a aparência individual de cada face, informaram cientistas na quarta-feira.

A mesma teoria provavelmente se aplica aos seres humanos, o que explica como é possível reconhecer rostos em uma fração de segundo, acrescentaram.

No estudo, os cientistas descobriram que o cérebro de um macaco não mantém registro das diferentes partes de um rosto, para armazená-las e depois obter acesso à informação com fins comparativos.

Em lugar disso, o cérebro símio mantém um registro da média estatística de todos os rostos que já viu, e o emprega como base de comparação.

"Quando o macaco vê um novo rosto, o cérebro o compara a essa média e depois registra as diferenças... e é dessa forma que o rosto é visto", disse David Leopold, do National Institute of Mental Health, em Bethesda, Maryland.

"A constatação elucida de que maneira é possível que alguém reconheça rostos com tanta rapidez e facilidade, em apenas alguns milésimos de segundo", afirmou.

Leopold e seus colegas identificaram o sistema de reconhecimento enquanto estudavam neurônios, em uma área do cérebro conhecida como córtex inferotemporal, em dois macacos que haviam sido treinados para reconhecer rostos humanos em imagens geradas por computador.

Eles monitoraram neurônios isolados de maneira a compreender como os grupos de células cerebrais trabalham em cooperação para reconhecer rostos.

"O que descobrimos é que os neurônios nessa área do cérebro do macaco respondem de forma extremamente sensível a pequenas diferenças de informação entre rostos de identidades diferentes", disse Leopold, que relatou a pesquisa em um artigo para a revista científica Nature.

A atividade dos neurônios foi monitorada enquanto era exibida aos macacos a imagem de um rosto humano médio, que a seguir passava por alterações até que atingisse a identidade plena.

"A principal constatação foi uma notável tendência dos neurônios a demonstrar uma sintonia que parecia centrada no rosto médio", afirmou Leopold em seu artigo.

Em testes psicológicos, os seres humanos identificam rostos de maneira bastante semelhante à dos macacos, de modo que os pesquisadores acreditam que esse aspecto do sistema de reconhecimento visual seja semelhante em ambas as espécies.

Quarta-feira, 05 de julho de 2006 - 17h19

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10 julho 2006

Não tenha pressa!

>"A vida é aquilo que acontece enquanto
> fazemos planos para o futuro"
>
>Texto escrito por um brasileiro que vive na
>Europa.
>"Já vai para 18 anos que estou aqui na Volvo, uma
>empresa sueca.
>Trabalhar com eles é uma convivência, no mínimo,
>interessante.Qualquer projeto aqui demora 2 anos
>para se concretizar, mesmo que a idéia
>seja brilhante e simples. É regra.
>Então, nos processos globais, nós (brasileiros,
>americanos,australianos,asiáticos) ficamos
>aflitos por resultados imediatos, uma ansiedade
>generalizada. Porém, nosso senso de urgência não
>surte qualquer efeito neste prazo.
>Os suecos discutem, discutem, fazem "n"
>reuniões, ponderações. E trabalham num esquema
>bem mais "slow down". O pior é constatar que, no
>final,acaba sempre dando certo no tempo deles com
>a maturidade da tecnologia e da necessidade: bem
>pouco se perde aqui.
>E vejo assim:
>1. O país é do tamanho de São Paulo;
>2. O país tem 2 milhões de habitantes;
>3. Sua maior cidade, Estocolmo, tem 500.000
>habitantes (compare com Curitiba, que tem 2
>milhões);
>4. Empresas de capital sueco: Volvo, Scania,
>Ericsson, Electrolux, ABB,Nokia, Nobel Biocare...
>Nada mal, não?
>5. Para ter uma idéia, a Volvo fabrica os motores
>propulsores para os foguetes da NASA.
>Digo para os demais nestes nossos grupos globais:
>os suecos podem estar errados, mas são eles que
>pagam nossos salários.
>Entretanto, vale salientar que não conheço um
>povo, como povo mesmo, que tenha mais cultura
>coletiva do que eles. Vou contar para vocês uma
>breve só para dar noção.
>A primeira vez que fui para lá, em 90, um dos
>colegas suecos me pegava no hotel toda manhã. Era
>setembro, frio, nevasca. Chegávamos cedo na
>Volvo e ele estacionava o carro bem longe da
>porta de entrada (são 2.000 funcionários de
>carro). No primeiro dia não disse nada, no
>segundo,no terceiro... Depois, com um pouco mais
>de intimidade, numa manhã,perguntei:
>"Você tem lugar demarcado para estacionar aqui?
>Notei que chegamos cedo,o estacionamento vazio e
>você deixa o carro lá no final." Ele me respondeu
>simples assim: "É que chegamos cedo,então temos
>tempo de caminhar -quem chegar mais tarde já vai
>estar atrasado, melhor que fique mais perto da
>porta. Você não acha?"
>Olha a minha cara! Ainda bem que tive esta na
>primeira. Deu pararever bastante os meus
>conceitos.
>Há um grande movimento na Europa hoje, chamado
>Slow Food. A Slow Food International Association
>- cujo símbolo é um caracol, tem sua base na
>Itália ( o site, é muito interessante.
> Veja-o! ). O que o movimento Slow Food prega é
>que as pessoas devem comer e beber
>devagar,saboreando os alimentos, "curtindo" seu
>preparo, no convívio com a família, com
>amigos,sem pressa e com qualidade.
>A idéia é a de se contrapor ao espírito do Fast
>Food e o que ele representa como estilo de vida
>em que o americano endeusificou.
>A surpresa, porém, é que esse movimento do Slow
>Food está servindo de base para um movimento mais
>amplo chamado Slow Europe como salientou a
>revista Business Week numa edição européia.
>A base de tudo está no questionamento
> da "pressa" e da "loucura"
>gerada pela globalização, pelo apelo à
> "quantidade do ter" em contraposição à qualidade
>de vida ou à "qualidade do ser".
>Segundo a Business Week, os trabalhadores
>franceses, embora trabalhem menos horas( 35 horas
>por semana ) são mais produtivos que seus
>colegas americanos ou ingleses.
>E os alemães, que em muitas empresas instituíram
>uma semana de 28,8 horas de trabalho, viram sua
>produtividade crescer nada menos que 20%.
>Essa chamada "slow atitude" está chamando a
>atenção até dos americanos, apologistas do "Fast"
>(rápido) e do "Do it now" (faça já).
>Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa
>fazer menos, nem ter menor produtividade.
>
>Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com
>mais "qualidade" e"produtividade" com maior
>perfeição,atenção aos detalhes e com menos
>"stress".
>Significa retomar os valores da família, dos
>amigos, do tempo livre, dolazer, das pequenas
>comunidades, do "local", presente e concreto em
>contraposição ao "global" - indefinido e anônimo.
>Significa a retomada
>dos valores essenciais do ser humano,
>dos pequenos prazeres do cotidiano,
>da simplicidade de viver e conviver e até da
>religião e da fé.
>Significa um ambiente de trabalho
> menos coercitivo, mais alegre,mais
>"leve" e, portanto, mais produtivo
>onde seres humanos, felizes, fazem com prazer, o
>que sabem fazer de melhor.
>Gostaria de que você pensasse um
>pouco sobre isso...
>Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao
>longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição"
>não merecem novamente nossa atenção nestes tempos
>de desenfreada loucura?
> Será que nossas empresas não deveriam
>também pensar em programas sérios de
>"qualidade sem-pressa" até para aumentar a
>produtividade e qualidade de nossos produtos e
>serviços sem a necessária perda da "qualidade do
>ser"?
>No filme "Perfume de Mulher", há uma
>cena inesquecível, em que um personagem cego,
>vivido por Al Pacino, tira uma moça para dançar e
>ela responde:
>"Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos
>minutos." "Mas em um momento se vive uma vida" -
>responde ele, conduzindo-a num passo de
>tango.
>E esta pequena cena é o momento mais bonito do
>filme.
>Algumas pessoas vivem correndo atrás
>do tempo, mas parece que só alcançam
>quando morrem enfartados, ou algo assim. Para
>outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos
>com o futuro e se esquecem de viver o presente,
>que é o único tempo que existe.
>Tempo todo mundo tem, por igual!
>Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia.
>A diferença é o que cada um faz do seu tempo.
>Precisamos saber aproveitar cada momento,porque,
>como disse:John Lennon,
>"A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos
>planos para o futuro"...
> Parabéns por ter lido até o final!
>Muitos não lerão esta mensagem até o final,
>porque não podem"perder" o seu
>tempo neste mundo globalizado.
>Pense e reflita, até que ponto vale a pena deixar
>de curtir sua família.De
>ficar com a pessoa amada, ir pescar no
> fim de semana ou outras coisas...
>Poderá ser tarde demais!
>
> Saber aprender para sobreviver...
>
Publicada por DeSoRDeM em 6:24 PM 0 comentários
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Gene pode ajudar a criar célula-tronco sem embrião


Um gene batizado como Nanog, em homenagem à mítica terra celta da juventude eterna, pode ajudar a explicar como reprogramar células adultas para que elas se transformem em células-tronco embrionárias e tratem doenças, afirmaram pesquisadores na quarta-feira. Eles descobriram que o gene ajudou a transformar células adultas de camundongo em células-tronco embrionárias depois de uma fusão celular em que duas células são combinadas, formando um híbrido.

"O efeito do Nanog é extraordinário. Todas as células híbridas transformaram-se totalmente em células-tronco embrionárias", disse José Silva, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, que relatou as conclusões do estudo na revista Nature. As células-tronco são as células mestras do corpo. Os cientistas acreditam que elas podem funcionar como uma espécie de sistema de recuperação do corpo, oferecendo novas terapias para doenças que vão desde a diabete até o mal de Parkinson.

As células-tronco embrionárias, presentes nas primeiras etapas do desenvolvimento do embrião, têm o potencial de dar origem a qualquer tipo de célula ou tecido. As células-tronco adultas, que existem no corpo, têm um alcance bem mais limitado. A conversão das células-tronco adultas em células-tronco embrionárias eliminaria o uso dos embriões, que cria grandes empecilhos éticos para os pesquisadores.

O professor Austin Smith, que chefiou a pesquisa, disse que o Nanog não é o único gene envolvido na reprogramação. Pode haver vários deles implicados no processo. Ele acredita que a descoberta do Nanog, batizado em homenagem à terra de Tir nan Og, da mitologia celta, acelere a identificação dos outros genes.

"Prevemos que as pessoas vão encontrar os outros genes, talvez bem rápido", disse ele numa entrevista. Peter Mountford, da empresa de biotecnologia Stem Cell Science, dona da tecnologia utilizada na pesquisa, disse que o estudo mostra que o Nanog pode ter um papel determinante nas pesquisas com células-tronco.

"Ele representa um grande passo na direção da reprogramação de células-tronco adultas, sem a necessidade de criar embriões humanos", disse ele num comunicado. Os cientistas fundiram células-tronco embrionárias de camundongos com células cerebrais adultas. A adição do Nanog aumentou o número de células híbridas, e todas elas agiram como células-tronco embrionárias. As células híbridas também demonstraram a capacidade de formar vários tipos diferentes de células.

Smith espera que no futuro os cientistas consigam expor as células-tronco adultas ao Nanog e a outros genes, reprogramando-as para o estado embrionário sem precisar usar a fusão celular ou a transferência nuclear, a técnica usada para criar a ovelha Dolly. "O importante nesta pesquisa é que ela nos oferece o primeiro vislumbre de que isso possa ser possível, e que se trata de um fenômeno que teremos que compreender e explicar nas próximas tentativas", acrescentou ele.







Fonte: MDV - MOVIMENTO EM DEFESA DA VIDA - www.defesadavida.com.br

Extraído de: Terra Notícias / Reuters - 14/06/2006

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1042344-EI296,00.html
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07 julho 2006

Dog em Santorini


, originally uploaded by duckgu.

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Não se avexe

Se avexe não...
Amanhã pode acontecer tudo
Inclusive nada.

Se avexe não...
A lagarta rasteja
Até o dia em que cria asas.

Se avexe não...
Que a burrinha da felicidade
Nunca se atrasa.

Se avexe não...
Amanhã ela pára
Na porta da tua casa

Se avexe não...
Toda caminhada começa
No primeiro passo
A natureza não tem pressa
Segue seu compasso
Inexoravelmente chega lá...

Se avexe não...
Observe quem vai
Subindo a ladeira
Seja princesa, seja lavadeira...
Pra ir mais alto
Vai ter que suar.

Ô coisa boa é namorar,
Ô coisa boa é namorar.

(Acioly Neto)
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04 julho 2006

THE TRASH MAN

Trash
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Nonsense

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03 julho 2006

nonsense...


nonsense..., originally uploaded by MartiNe BarcelloS.

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trash


trash, originally uploaded by DogFromSPACE.

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02 julho 2006

mulher19


mulher19, originally uploaded by dnilin.

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22mulher


22mulher, originally uploaded by dnilin.

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mulher6


mulher6, originally uploaded by dnilin.

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Mundo se decepciona: "Brasil, órfão de jogo bonito"

Decepcionados com a exibição do Brasil nesta Copa, os jornais pelo mundo não pouparam palavras para criticar a seleção verde e amarela. A maioria da imprensa aponta para a ausência da beleza do esporte do País na Alemanha e relembra que a França derrubou a Seleção Brasileira novamente.


Os jornais espanhóis não perdoaram a proposta burocrática da equipe de Parreira em buscar apenas o futebol de resultado. O diário Marca destaca que "a França elimina um Brasil órfão de jogo bonito".

O compatriota As se mostra mais ácido e diz que a "mentira brasileira foi desmascarada" e vai embora do Mundial sem mostrar o que a Argentina mostrou em qualidade, como a goleada frente a Sérvia e Montenegro por 6 a 0. Além disso, afirma que o "Rei" Zidane levou sua equipe à vitória, como em 98

Na última Copa do século XX, Zidane fez dois gols na final contra o Brasil, que era o grande favorito - como nesta Copa - e acabou derrotado por 3 a 0 pelos anfitriões.

No país vizinho, a derrota de seus maiores rivais serviu de banquete para que os argentinos pudessem aliviar a dor da desclassificação da seleção do país, um dia antes para a Alemanha, depois de empate por 1 a 1 no tempo regulamentar e de derrota nos pênaltis.

O Olé, conhecido por suas provocações aos brasileiros, escancarou neste domingo e escreve na capa do jornal: "Merdeamarela". Em seguida, ironiza e diz que os brasileiros se enganaram ao pensar que tinham apóio do jornal.

"Confiantes e ingênuos, os brasileiros pensavam que iriam levar o hexa, sem jogar e com apoio do Olé. Mas, por favor. França os tirou do Mundial com um baile. Vergonha, isso foi uma vergonha, um papelão histórico".

Não satisfeito, o diário afirma que os argentinos, com o coração partido, não precisaram de aspirinas, nem remédios. O vizinho foi farmacêutico e nos tinham um santo remédio chamado "Adeus Penta".

Agora, pela Copa, a França faz uma das semifinais contra outro brasileiro: o técnico de Portugal, Luis Felipe Scolari, no dia 05 de julho, às 16h, no Allianz Arena, em Munique.

E a imprensa lusitana se mostra preocupada com a adversária, a qual venceu seus últimos sete confrontos contra os portugueses, sendo a última ocorrida há 31 anos, segundo o jornal Record , que define a França como: "o lado negro da força".

Também na Europa, o jornal inglês Guardian diz que o Brasil permanece único na história das copas do mundo, por ser pentacampeão e único time sul-americano a vencer um Mundial na Europa, em 58 na Suécia. Apesar da lembrança, o diário diz que os brasileiros foram nocauteados por uma França que sempre se impôs na partida de igual para igual.

Com motivos de sobra para comemorar, os jornais franceses encharcaram suas páginas com a vitória do time do técnico Domenech. O L'Equipe diz que o time de seu país fez uma partida excepcional, com uma atuação de ouro do triângulo Zidane-Vieira-Makelele.

O L'equipe afirma que os campeões do mundo foram vencidos psicologicamente e tecnicamente pelos homens de azul.

Pelo lado da Itália, o La Gazzeta dello Sport diz que "a ressurreição de Thierry Henry dá à excelente França o adversário de Portugal" e que o resultado foi um "veredicto incontestável".

O compatriota La Repubblica destaca que o capitão do time da França se confirma como o melhor de seu time, seleção que desclassificou os nunca-perigosos brasileiros.

Já pelo lado do país anfitrião da Copa, o Bild comemorou o fato de o time de Viera ter avançado: "Vive la France!". O diário defende que Zidane foi muito forte para o Brasil, como em 98.

O também alemão Die Welt.de afirma que a França chutou para longe o detentor do título mundial, o Brasil, dizendo que o "Golden Gate" da vitória na Copa da França, Zidane, deu o passe para a conclusão perfeita de Henry.

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01/07: Somos Dionísio




GUSTVO ALMEIDA (JB ONLINE)

A cidade ficou triste, é fato. Mas acredito que a pouca tristeza que há pelas ruas é mais pela festa que não aconteceu, pela cerveja não bebida, pelos beijos não dados, do que por esta seleção tão sem identificação com o povo brasileiro, tão pouco representativa em seu modo de ser, de agir, de ver a vida. A festa seria bonita - mas não foi porque a Justiça foi feita pelos pés de um gênio que não treme na hora de decidir, o tal Zidane. Que se dane a Pátria - é o que parece me dizer o Roberto Carlos, amarrando as chuteiras na hora do golaço de Thierry Henry, gol este que selou a partida de vez - era nítido que o Brasil não conseguiria o empate. Zidane mandou no jogo.
Por mais que as lágrimas existam, há coisas que foram derrotadas junto com esta seleção pelas quais a gente nunca torceu. Certas concepções e estereótipos são estranhos ao brasileiro, daí a total capacidade de a gente se adaptar à idéia de "ganhar jogando feio".
Uma idéia que era propagada pelo técnico Carlos Alberto Parreira o tempo todo, como se fosse a única alternativa, a de ganhar jogando mal. Ora, como assim? Por que vincular um conceito ao outro?
A briga destes modos de ver a vida tem a ver com as questões do Apolínio/Dionisíaco - e aqui não estamos dando uma de intelectual de botequim. O brasileiro tem sangue quente, o trópico nos alucina. Não queremos a vida certinha e regular. Amamos o mata-mata, o drama, a tragédia com apogeu e fim, a lágrima e a emoção da vitória ou da derrota - daí a nossa resistência aos pontos corridos, mesmo diante do argumento de que "premiam o time mais regular". Ora, de "regular" já basta a nossa rotina: acordar, pegar um ônibus, ir ao trabalho, levar bronca do patrão, almoçar no restaurante a quilo, tomar café, ir embora, pegar engarrafamento e de 12 em 12 meses pleitear férias que serão parecidas com as do ano passado.
Esta é a vida ordinária - na acepção pura da palavra, no sentido de ordem, de monotonia. Quando buscamos o esporte, o futebol, a paixão, é só para satisfazer nosso desejo do imponderável, do imprevisível. Somos Dionísio, Baco, fervemos no vinho e no sangue. Não queremos levar para um campo de futebol ou a tabela do campeonato a monotonia do ônibus no engarrafamento ou do salário no dia 5. Como me disse certa vez o Marcelo Yuka, ex- Rappa: "O drible às vezes vale mais que um gol", referindo-se a Júlio César, ponta-esquerda do Flamengo nos anos 80.
Parreira disseminava a repulsa ao risco de jogar bonito, de jogar dionísio. E representava esta maneira de ver a vida. Tanto é que jogamos feio e agora não temos nada - ora, foram cinco jogos péssimos. Tirando, claro, parte do jogo contra o Japão, não houve mais nada que valesse a pena. Valeu a pena ouvir tantas vezes o discurso de que jogar bonito não basta para entrar para a história, é preciso ser campeão? Pois bem, jogamos feio e fizemos história. Mas com h minúsculo.
E se Ronaldinho Gaúcho tivesse feito firulas, Ronaldo Fenômeno marcasse diversos gols, Robinho pedalasse mas MESMO ASSIM o Brasil ficasse fora?
A diferença é esta: as lágrimas seriam, sem dúvida, muito maiores. Porque amamos o risco, tudo aquilo que nos faz esquecer da vida normal, sem cheiro nem sabor. Apolo é para os bretões, alemães, talvez suecos - opa, italianos, franceses e portugueses estão fora disso. Estas semifinais serão sintomáticas quanto a isso: se verá grande sofrimento nos respectivos países que forem eliminados - já se a empolgadíssima Alemanha perder, o máximo que se ouvirá serão alguns PQPs em germânico e olhe lá. Nenhum deles se comparando às nossas tragédias, ao nosso 1982, ao nosso 1986 - ao nosso 1950. Sempre que perdemos, desviamos um pouco o curso de nossa história - e é isto o que talvez mais nos faça brasileiros. E também o que mais faz desta seleção estrangeira - sua derrota não alterará nem a macarronada de domingo do brasileiro.
Acabou a Copa do oba-oba, do cantar vitória, da "geração que superaria a de Pelé" e de tantas outras firulas que inventaram. Acabou a Copa em que, de 10 comerciais na TV, 7 tinham jogadores da Seleção Brasileira. Acabou a Copa em que se tentou proibir a crítica (algo quase tão secular quanto a prostituição) de dizer que quem estava mal estava mal. Não havia ninguém mal, havia apenas "recordistas". Acabou a Copa da Legião Estrangeira, da Seleção dos tempos modernos - a seleção que não tem o Júnior do Flamengo, o Roberto Dinamite do Vasco, o Rivellino do Fluminense, o Sócrates do Corinthians, o Careca do São Paulo. Aquela seleção com a qual esbarrávamos na esquina da Domingos Ferreira com a Siqueira Campos. Hoje, pessoal, a vida é outra - somos torcedores-visitantes, não estamos mais tão em casa. Dizer que "a Seleção Brasileira vai voltar para casa" pode apenas significar que os caras vão pegar um trem. Não é patrulhamento "financeiro", já que houve seleções de jogadores ricos e que nem por isso deixavam de ter raça. Mas apenas uma constatação: nossas lágrimas precisam ser mais caras, pelo menos a metade do preço dos nossos jogadores. Somos Dionísio, bebemos vinho, queremos dar nosso sangue, mas estamos longe demais de Frankfurt. É pena.
Publicada por DeSoRDeM em 10:53 AM 0 comentários
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Paulo Caruso

Publicada por DeSoRDeM em 10:43 AM 0 comentários
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criança


criança, originally uploaded by annaclaricealmeida.

Escadas

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    Carta enviada à Skol


    Escrevo para fazer uma reclamação. Aliás essa reclamação são para vocês da Skol e todos os outros produtos veiculados na televisão. Segundo pesquisas a maioria das pessoas que estão sendo resenciadas e são pertencentes a raça negra, não dizem que são negras, tem vergonha de dizer que são negras. Meu irmão que é negro, quando era uma criança, não queria ir para escola porque a professora era negra. Estes são exemplos de uma situação triste e humilhante que nós negros passamos pelo simples fato de propagandas como essas, feitas por vocês da Skol e outras marcas, serem veiculadas todos os dias, mostrando que só os brancos podem ser representados, bebendo, dirigindo um carro, vestindo-se bem, tendo conta em banco, cartão de crédito, cabelos bonitos, etc, etc, etc. Criam uma ilusão nas pessoas e principalmente nas crianças de que ser negro é ser feio, é não poder participar efetivamente da sociedade como todos e de ter possibilidades e oportunidades como todos. Eu gosto de tomar cerveja e gosto de tomar skol, mas venho evitando consumir produtos que tem essa postura, e o pior!!, parece que é proposital, infelizmente.

    18/10/2010

    Resposta

    19/10/2010

    Agradecemos o seu contato, ele é muito importante para nós!
    A sua manifestação foi recebida com muita atenção.
    Agradecemos a sua opinião, pois, somente através de gestos como o seu, a AmBev pode melhorar seus produtos e serviços, já que trabalhamos para garantir cada vez mais a satisfação dos nossos consumidores.
    Mantenha sempre contato, estamos a sua inteira disposição.
    Atenciosamente,
    Josi Dutra
    Serviço ao Consumidor Skol
    sac@skol.com.br
    0800-725-0002

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